Persuasão x Convencimento: entenda a diferença e como aplicá-la estrategicamente | Blog - Agências3 - Agência de Publicidade Porto AlegreWhatsapp
27/03/2024

Persuasão x Convencimento: entenda a diferença e como aplicá-la estrategicamente

Quantas vezes ao escrever um texto você não pesquisou “Sinônimos de xyz” para procurar por palavras semelhantes e não repetir o mesmo termo?  

Ao pesquisar por sinônimos da palavra “convencer” vemos dentre as sugestões “persuadir” (e o mesmo ocorre inversamente), porém existem diferenças semânticas entre os dois termos. Diferenças que estão intrinsecamente ligadas à publicidade e a forma como vendemos um produto, uma marca e uma campanha

Então, confira nosso artigo abaixo para descobrir (e entender!) essas diferenças e como aplicá-las estrategicamente para seu negócio. 

 

Convencido ou persuadido a fumar?  

Para ilustrar estas diferenças entre as palavras persuasão e convencimento vamos usar como exemplo a publicidade de cigarros durante o século 20, já que no decorrer do século a forma de se comunicar e vender cigarros mudou drasticamente. 

 

Décadas de 1930, 40 e 50 

Durante essas décadas a indústria tabagista vendia cigarros se utilizando do convencimento com anúncios de relatos de médicos, dentistas e pesquisadores sobre como fumar era benéfico para a saúde.  

Como o infame anúncio da Camel, “Mais médicos fumam Camel do que qualquer outro cigarro” ou a Chesterfield e Viceroys que também se utilizaram de profissionais da saúde para provar ao público os benefícios “cientificamente comprovados” do fumo.  

Tudo isso enquanto as pesquisas médicas cada vez mais comprovavam a relação entre fumar cigarros e câncer. 

Com o tempo ficou inviável convencer o público sobre os benefícios do tabaco para a saúde, então a estratégia se tornou outra: persuadir

Leia também: Estratégias para não sair da cabeça do público! 

 

Décadas de 1960, 70 e 80 

A ciência diz que você não deveria fumar pois é prejudicial à saúde, mas, nessas décadas, a indústria tabagista não estava usando a saúde como argumento, e sim um estilo de vida.  

Marcas como Hollywood, almejando um público jovem de classe média, usavam de esportes, música e do cinema e televisão para vender a emoção de uma vida de aventuras e sucesso, sem as preocupações da vida adulta.  

Como esquecer da Marlboro que, buscando atingir o ideal de fantasia de uma juventude, criou o Marlboro Man, um Cowboy forte, elegante, livre e independente e estampou os carros da McLaren, da Fórmula 1, deixando os veículos iguais a um maço de Marlboro. 

Já a Hilton e Carlton, com um público adulto em mente, vendiam uma vida de sofisticação e elegância em festas e jantares, carros luxuosos e os prazeres que apenas a alta sociedade é capaz de fornecer. 

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Agora coloque na prática! 

Após essa breve história da publicidade tabagista no século 20, fica fácil distinguir as diferenças entre persuasão e convencimento.  

Persuasão: utilizar da emoção e sentimentos como argumentos, da pessoalidade, humanidade e criar identificação entre sua marca e o receptor da mensagem. 

Convencimento: utilizar da razão e lógica como argumentos, de indicadores, dados e estatísticas para passar a mensagem ao receptor. 

Agora que você entendeu a diferença entre essas duas palavras, pode começar a aplicá-las estrategicamente nos seus negócios. E pode contar com a Agência S3 para te ajudar no processo de criação de uma comunicação estratégica e assertiva, focada na geração de oportunidades de negócio.  

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Texto escrito por João Victor Dias, graduando em Publicidade e Propaganda na Uniritter e Assistente de Atendimento na Agência S3.